Notas da Autora
Este Episódio nasceu da minha curiosidade sobre os irmãos de Tempus. Para quem não leu o livro, Tempus é o feiticeiro todo poderoso da ilha, único nas suas habilidades. Com o seu aspeto humano, é uma personagem misteriosa uma vez que ambos os seus irmãos que aparecem no livro não são humanos, apesar de um deles conseguir adquirir aparência humana. E perguntei-me: quem é realmente Tempus? De onde é que ele veio? Como é que tem irmãos tão diferentes dele? Será ele um humano que alcançou a imortalidade através da magia ou outra criatura disfarçada?
E então nasceu Alinoë, o primeiro dos irmãos de Tempus. Este episódio explica parcialmente de onde vieram Tempus e irmãos mas não de todo pois nem eles próprios sabem. Talvez no futuro venha a escrever um episódio que explique o que e quem são realmente.
Este Episódio nasceu da minha curiosidade sobre os irmãos de Tempus. Para quem não leu o livro, Tempus é o feiticeiro todo poderoso da ilha, único nas suas habilidades. Com o seu aspeto humano, é uma personagem misteriosa uma vez que ambos os seus irmãos que aparecem no livro não são humanos, apesar de um deles conseguir adquirir aparência humana. E perguntei-me: quem é realmente Tempus? De onde é que ele veio? Como é que tem irmãos tão diferentes dele? Será ele um humano que alcançou a imortalidade através da magia ou outra criatura disfarçada?
E então nasceu Alinoë, o primeiro dos irmãos de Tempus. Este episódio explica parcialmente de onde vieram Tempus e irmãos mas não de todo pois nem eles próprios sabem. Talvez no futuro venha a escrever um episódio que explique o que e quem são realmente.
Nascimento de Alinoë
- O que estão a fazer? Saiam daí de dentro. Já!
Escuro. Muito escuro. Não se consegue mexer no escuro.
- Atirem para lá as tochas. Rápido!
- Sim, senhor!
Calor. Muito calor. Já se consegue mexer. Mas a casca é rija. Tem de esperar.
Cric. Crec. Cric. Cric. Crep.
Já consegue partir a casca. Mas gosta do calor. Quer ficar mais um pouco.
- Olhem. Estão intactos!
Com o bico parte a casca. Sente-se forte mas o calor diminuiu.
- O que é aquilo?
- Fumo.
- Ali! Não é...
A-li-nô-é? Alinôe... Alinoë. Sim. Gosta da palavra.
- Demónio!
- Queimem-no!
Olhou para baixo. Irmãos? Sim, soa bem. Irmãos.
Os humanos fitam a criatura que saiu de um dos seis gigantescos ovos. É grande e estranha. Tem asas vermelhas; tronco e cabeça cobertos de penas vermelhas mais escuras; um bico grande e três olhos, igualmente negros; as patas de réptil e cauda comprida e escamosa vermelhas e pretas. O fogo não parece afectá-la. A criatura olha para os ovos. Irá comê-los?
- Ir-mã-os... - diz num tom esganiçado.
A criatura fala? Como? O que é a criatura? E os ovos? Não era suposto estarem vazios? Segundo os exames, aquela criatura não devia existir. Os humanos agarram nas suas armas a medo. Não querem provocar a criatura. Porém não querem morrer.
- O que és tu? - Pergunta uma voz na multidão.
A criatura vira os olhos na direção dos humanos.
- Alinoë... - Responde.
Cric. Crep. Crep. Cric. Crep.
Olha para baixo. Os ovos estão a queimar. Os irmãos a morrer. A criatura abre as grandes asas na pequena gruta em chamas. O que irá fazer?
- Destruam-no! Destruam o Demónio!
Os humanos disparam contra a criatura. Ferem-na. Contudo a criatura não se importa. Quer salvar os irmãos. Cianne, Drago, Jole, Selen e Tempus. Serão esses os seus nomes tal como os seus antepassados os tinham desenhado naquelas paredes vermelhas. A criatura só quer tirá-los dali antes que as chamas os matem. Uma ilha sem humanos. Sim, encontra-a. Usa as chamas para levar os seus irmãos para a ilha distante. Aí não os encontrarão.
Fim do episódio
- O que estão a fazer? Saiam daí de dentro. Já!
Escuro. Muito escuro. Não se consegue mexer no escuro.
- Atirem para lá as tochas. Rápido!
- Sim, senhor!
Calor. Muito calor. Já se consegue mexer. Mas a casca é rija. Tem de esperar.
Cric. Crec. Cric. Cric. Crep.
Já consegue partir a casca. Mas gosta do calor. Quer ficar mais um pouco.
- Olhem. Estão intactos!
Com o bico parte a casca. Sente-se forte mas o calor diminuiu.
- O que é aquilo?
- Fumo.
- Ali! Não é...
A-li-nô-é? Alinôe... Alinoë. Sim. Gosta da palavra.
- Demónio!
- Queimem-no!
Olhou para baixo. Irmãos? Sim, soa bem. Irmãos.
Os humanos fitam a criatura que saiu de um dos seis gigantescos ovos. É grande e estranha. Tem asas vermelhas; tronco e cabeça cobertos de penas vermelhas mais escuras; um bico grande e três olhos, igualmente negros; as patas de réptil e cauda comprida e escamosa vermelhas e pretas. O fogo não parece afectá-la. A criatura olha para os ovos. Irá comê-los?
- Ir-mã-os... - diz num tom esganiçado.
A criatura fala? Como? O que é a criatura? E os ovos? Não era suposto estarem vazios? Segundo os exames, aquela criatura não devia existir. Os humanos agarram nas suas armas a medo. Não querem provocar a criatura. Porém não querem morrer.
- O que és tu? - Pergunta uma voz na multidão.
A criatura vira os olhos na direção dos humanos.
- Alinoë... - Responde.
Cric. Crep. Crep. Cric. Crep.
Olha para baixo. Os ovos estão a queimar. Os irmãos a morrer. A criatura abre as grandes asas na pequena gruta em chamas. O que irá fazer?
- Destruam-no! Destruam o Demónio!
Os humanos disparam contra a criatura. Ferem-na. Contudo a criatura não se importa. Quer salvar os irmãos. Cianne, Drago, Jole, Selen e Tempus. Serão esses os seus nomes tal como os seus antepassados os tinham desenhado naquelas paredes vermelhas. A criatura só quer tirá-los dali antes que as chamas os matem. Uma ilha sem humanos. Sim, encontra-a. Usa as chamas para levar os seus irmãos para a ilha distante. Aí não os encontrarão.
Fim do episódio