Sinopse
O que aconteceria se descobrisses que existem anjos?
E que a tua melhor amiga é um?
E que te apaixonaste pelo seu inimigo?
Angel vive como uma adolescente humana, com as mesmas felicidades e dramas, até ao dia em que se apaixona. É, então, arrastada para um mundo onde o seu passado é crucial e a morte a observa de perto. Com a ameaça constante ao seu presente e futuro, conseguirá ela sobreviver à busca daquele cujo poder todos ambicionam?
O que aconteceria se descobrisses que existem anjos?
E que a tua melhor amiga é um?
E que te apaixonaste pelo seu inimigo?
Angel vive como uma adolescente humana, com as mesmas felicidades e dramas, até ao dia em que se apaixona. É, então, arrastada para um mundo onde o seu passado é crucial e a morte a observa de perto. Com a ameaça constante ao seu presente e futuro, conseguirá ela sobreviver à busca daquele cujo poder todos ambicionam?
Comentário da Autora
Segunda história a ser escrita por mim. No entanto, primeira história que iniciei sozinha (só encontrei as folhas que levaram à escrita de A Chave Verde depois de ter iniciado esta que, na altura, parei por ter entrado numa fase menos boa da minha infância)! No início, a curiosidade que tinha sobre anjos, como funcionava o seu mundo e, principalmente, as diferenças entre estes e os humanos, levaram-me a explorar vários livros e filmes relacionados com o tema. No entanto, havia sempre algo que me parecia estar a faltar nessas histórias. Por isso decidi escrever esta primeira história. Mas com tanta informação na cabeça nem sequer sabia o que estava a fazer. Então, simplesmente agarrei numa caneta e voilá, Darcanjo começou a tomar forma e nasceram assim os Extenguius, uma versão dos Demónios pouco usual. Depois da conclusão de A Chave Verde e da retoma à escrita desta, a história mudou ligeiramente, leia-se bastante, porém, na minha opinião, para melhor. Pois foi com essa mudança que nasceu a segunda história e a terceira.
No momento, estava a pensar em alterar a forma como está escrita, alternando entre vários pontos de vista, para o mesmo estilo da terceira história, alternando 3ª pessoa com ponto de vista da personagem principal. Dependendo do que acontecer daqui para a frente, poderá acontecer que esta versão original venha aqui parar ao blogue enquanto que a nova versão com todos os "plot holes" arranjados venha a aparecer em livro. O que vocês acham?
Segunda história a ser escrita por mim. No entanto, primeira história que iniciei sozinha (só encontrei as folhas que levaram à escrita de A Chave Verde depois de ter iniciado esta que, na altura, parei por ter entrado numa fase menos boa da minha infância)! No início, a curiosidade que tinha sobre anjos, como funcionava o seu mundo e, principalmente, as diferenças entre estes e os humanos, levaram-me a explorar vários livros e filmes relacionados com o tema. No entanto, havia sempre algo que me parecia estar a faltar nessas histórias. Por isso decidi escrever esta primeira história. Mas com tanta informação na cabeça nem sequer sabia o que estava a fazer. Então, simplesmente agarrei numa caneta e voilá, Darcanjo começou a tomar forma e nasceram assim os Extenguius, uma versão dos Demónios pouco usual. Depois da conclusão de A Chave Verde e da retoma à escrita desta, a história mudou ligeiramente, leia-se bastante, porém, na minha opinião, para melhor. Pois foi com essa mudança que nasceu a segunda história e a terceira.
No momento, estava a pensar em alterar a forma como está escrita, alternando entre vários pontos de vista, para o mesmo estilo da terceira história, alternando 3ª pessoa com ponto de vista da personagem principal. Dependendo do que acontecer daqui para a frente, poderá acontecer que esta versão original venha aqui parar ao blogue enquanto que a nova versão com todos os "plot holes" arranjados venha a aparecer em livro. O que vocês acham?
Capítulo 1 (completo)
Esta história pertence a um livro que já ninguém consegue ler e, por isso, irei contá-la na vossa língua, a Humana, para que a entendam. Há muito que a língua original foi esquecida, que a Língua-Mãe do Universo, do Destino e do Criador foi esquecida pelos que foram criados.
Tudo começou quando o próprio Criador destruiu as bases das suas próprias leis e se tornou mortal. O caos instalou-se no Universo, a Imortalidade tornou-se finita e a Morte atingiu todas as criaturas, celestiais ou não. O maior Dom alguma vez existente, Idva, fugiu do controlo dos nobres celestiais. E a Lei Máxima, a única que nunca poderia ser quebrada, desfez-se em Nada: Almas foram manipuladas.
Tempos obscuros de guerra e violência incomparáveis. Porém, foi durante este período de trevas nos Reinos Celestiais que o planeta Terra foi criado. Alimentadas pelo Dom Idva, que se instalou no coração do planeta, uma série de criaturas, algumas belas, outras horríveis, nasceu e morreu até que apareceu o “Anjo sem asas”. Não descendiam do povo celestial e isso espantou todo o céu. Peludos, pouco inteligentes, animalescos, mal-cheirosos e limitados ao chão, estas criaturas geraram sentimentos no Povo dos Céus que nunca antes haviam sentido por qualquer outro ser. Durante centenas de anos, nobres e soldados celestiais disputaram sobre a essência e a existência das criaturas. Enquanto as controvérsias inacabáveis ocupavam os Celestiais, a criatura evoluiu, civilizações nasceram e morreram e esta tornou-se cada vez mais semelhante aos Soldados Celestes, auto-denominando-se Humano.
Porém a história que vos quero contar é muito mais recente.
Século XXI: o dia do fim do mundo profetizado pela civilização Maia aproxima-se. Apenas não passa despercebido como qualquer outro dia devido à guerra entre Linguístas e Religiosos, Crentes e Cépticos, Todos os que pensam saber mais que o outro ao lado. O que eles não sabem é que estão todos errados. O dia assinalado pelos Maias é o dia em que tem início a contagem decrescente para a Destruição do planeta.
O início desta história tem lugar num pequeno país que não é excepção às controvérsias do Calendário Maia. Esta é a história de uma adolescente humana que nunca tinha visto o Mundo e que apenas queria completar o seu percurso na escola secundária da cidade. Esta é a História de Angelina Santos.
Presente
- Perdoa-me… perdoa-me… - sussurrava-me ao ouvido.
Será que isto nunca terá fim? Há tanto tempo que nos perseguem…
- Não tens culpa… pára de dizer isso… - disse-lhe.
Mas não parava. Nada do que eu dissesse fazia parar. Eu tinha motivos para sentir culpa. Eu tinha feito com que aquilo acontecesse.
- Que estás a dizer? Pára de sussurrar! - Gritou o meu carcereiro.
Uma cela minúscula era onde eu estava. Uma cela minúscula onde a luz do sol não chegava. Há quatro horas que estava aqui. A Coisa, como eu lhe chamava por usar uma máscara de carnaval dourada que lembrava um demónio, espreitava pelas grades à espera de uma resposta. Claro que a Coisa não via. Só eu conseguia ver desde que se tornara uma sombra…
Esta história pertence a um livro que já ninguém consegue ler e, por isso, irei contá-la na vossa língua, a Humana, para que a entendam. Há muito que a língua original foi esquecida, que a Língua-Mãe do Universo, do Destino e do Criador foi esquecida pelos que foram criados.
Tudo começou quando o próprio Criador destruiu as bases das suas próprias leis e se tornou mortal. O caos instalou-se no Universo, a Imortalidade tornou-se finita e a Morte atingiu todas as criaturas, celestiais ou não. O maior Dom alguma vez existente, Idva, fugiu do controlo dos nobres celestiais. E a Lei Máxima, a única que nunca poderia ser quebrada, desfez-se em Nada: Almas foram manipuladas.
Tempos obscuros de guerra e violência incomparáveis. Porém, foi durante este período de trevas nos Reinos Celestiais que o planeta Terra foi criado. Alimentadas pelo Dom Idva, que se instalou no coração do planeta, uma série de criaturas, algumas belas, outras horríveis, nasceu e morreu até que apareceu o “Anjo sem asas”. Não descendiam do povo celestial e isso espantou todo o céu. Peludos, pouco inteligentes, animalescos, mal-cheirosos e limitados ao chão, estas criaturas geraram sentimentos no Povo dos Céus que nunca antes haviam sentido por qualquer outro ser. Durante centenas de anos, nobres e soldados celestiais disputaram sobre a essência e a existência das criaturas. Enquanto as controvérsias inacabáveis ocupavam os Celestiais, a criatura evoluiu, civilizações nasceram e morreram e esta tornou-se cada vez mais semelhante aos Soldados Celestes, auto-denominando-se Humano.
Porém a história que vos quero contar é muito mais recente.
Século XXI: o dia do fim do mundo profetizado pela civilização Maia aproxima-se. Apenas não passa despercebido como qualquer outro dia devido à guerra entre Linguístas e Religiosos, Crentes e Cépticos, Todos os que pensam saber mais que o outro ao lado. O que eles não sabem é que estão todos errados. O dia assinalado pelos Maias é o dia em que tem início a contagem decrescente para a Destruição do planeta.
O início desta história tem lugar num pequeno país que não é excepção às controvérsias do Calendário Maia. Esta é a história de uma adolescente humana que nunca tinha visto o Mundo e que apenas queria completar o seu percurso na escola secundária da cidade. Esta é a História de Angelina Santos.
Presente
- Perdoa-me… perdoa-me… - sussurrava-me ao ouvido.
Será que isto nunca terá fim? Há tanto tempo que nos perseguem…
- Não tens culpa… pára de dizer isso… - disse-lhe.
Mas não parava. Nada do que eu dissesse fazia parar. Eu tinha motivos para sentir culpa. Eu tinha feito com que aquilo acontecesse.
- Que estás a dizer? Pára de sussurrar! - Gritou o meu carcereiro.
Uma cela minúscula era onde eu estava. Uma cela minúscula onde a luz do sol não chegava. Há quatro horas que estava aqui. A Coisa, como eu lhe chamava por usar uma máscara de carnaval dourada que lembrava um demónio, espreitava pelas grades à espera de uma resposta. Claro que a Coisa não via. Só eu conseguia ver desde que se tornara uma sombra…