Esta mini-história terminará na próxima semana. E após isso irei começar a postar as minhas entradas no desafio de Setembro de Ficwriter Facts, que este mês consiste em escrever cenas baseadas nas imagens fornecidas. Para este desafio, decidi unir as cenas todas que escrever e criar outra mini-história. Não terá qualquer relação com Espectro e ainda não tem título, nem resumo/sinopse (provavelmente não chegará a ter uma vez que será outra mini-história). Espero que gostem e deixem a vossa opinião nos comentários!
Alguns meses antes.
Ela entrou, observando as sombras em seu redor. Não havia mais ninguém a não ser aquelas duas figuras mais à frente. Reconheceu uma. Sentado numa cadeira e amarrado, aquele era o Espectro daquela zona. Seu colega de trabalho. O outro estava de costas e calado. Apenas o colega dela falava, pedindo que o deixasse ir. A distração dele não foi suficiente. Ela atacou-o com a adaga mas o seu inimigo conseguiu desviar-se. A falta de luz impedia-lhe de ver o rosto dele, assim como o lenço que ele usava. Ele hesitou por um momento e ela aproveitou para enfiar a adaga pelo coração dele. A última coisa que ouviu foi o seu colega gritar não. Ela olhou para o Espectro e depois para o moribundo. O seu nome foi ouvido. Ela puxou o lenço do rosto dele e só então o reconheceu. Levantou-se, uma lágrima solitária escapando-lhe pelo rosto abaixo. Com o corpo tremendo de choque, deixou a adaga cair das suas mãos e correu.
Parte 5
Porque tinha ela voltado se era um Espectro? Então a resposta atingiu-me como um raio. O marido dela estava morto. E tinha sido ela a matá-lo. Era a única possibilidade. Não havia mais nenhuma. Além de mentirosa, de não-humana, a minha irmã era uma assassina. Eu tinha de avisar os pais. Entrei em casa a correr e a chamar pelos meus pais. Encontrei-os na sala com a minha irmã. A ameaça no olhar dela era mais do que óbvia. Se eu contasse a quem quer que fosse, um corpo aparecia no dia seguinte. Afinal de contas, um Espectro não tinha sentimentos, não tinha remorsos. E ela estava ali para se esconder das autoridades. Ela não queria ser presa. Tinha ouvido os rumores, todos tinham. E era por isso que ela se escondia. Aquele lugar, aquela… “prisão” era a única coisa que os Espectros temiam. E ela não queria ir para lá. Engoli em seco e perguntei-lhes se queriam alguma coisa do mercado.
Deixem a vossa marca na página!
EliFCR